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Analgésicos em excesso podem levar a morte

seu uso em excesso pode levar à morte
O uso indiscriminado de analgésicos pode matar

Estudos feitos com analgésicos comprovam seus perigos



Para entender as origens e as consequências desse problema, é necessário analisar alguns aspectos.

As diferenças entre os tipos de analgésicos.


Analgésicos comuns: são aqueles comprados em farmácia e sem receita médica
Anti-inflamatórios com efeito analgésico: também geralmente comercializados facilmente sem receita médica.
Os narcóticos: usam em sua formulação substâncias derivadas do ópio e necessitam de prescrição médica. Estes são os responsáveis pelas mortes por overdose registradas.



O consumo de analgésicos


O consumo abusivo de analgésicos tornou-se um dos maiores desafios da medicina atual. Na medida certa, eles aliviam a dor, mas em excesso, podem fazer muito mal à saúde. Um dos remédios mais usados incorretamente são os medicamentos contra dor de cabeça, que são normalmente vendidos sem receita médica.

Os danos à saúde


A maioria das pessoas desconhece que, o consumo sem orientação médica, pode causar o desenvolvimento da chamada cefaleia de rebote (dor de cabeça causada por abuso de analgésicos).
A lista de danos provocados pelo uso excessivo de remédios contra dor de cabeça é mais ampla. O abuso pode causar sangramento gastrointestinal e (ou) lesão renal. Geralmente esses danos são os mesmos causados por todos os tipos de analgésicos consumidos incorretamente. Há outros efeitos colaterais que precisam ser lembrados. O abuso na ingestão pode levar a sérias complicações hepáticas e a aumentar os riscos de surdez principalmente após os 60 anos, além de interferir na formação das células sanguíneas.


Estudos científicos


Cientistas escoceses, analisaram 663 pacientes encaminhados à Unidade Escocesa de Transplante de Fígado por causa de problemas no órgão causados pelo uso do paracetamol, um dos analgésicos mais usados. Essas pessoas foram observadas por seis anos. Nesse período, os cientistas descobriram que os 161 pacientes que abusaram constantemente desses medicamentos, excedendo frequentemente a dose máxima, tiveram efeitos colaterais maiores do que aqueles que tomaram uma grande quantidade de comprimidos de uma única vez. Esse tipo de overdose gradual, aumentou a gravidade das lesões e os riscos dessas pessoas de morrer. Eles não tomaram overdoses grandes e únicas, aquelas que ocorrem em um único momento. Mas ao passar-se do tempo o dano se acumula e o efeito pode ser fatal.

Na Dinamarca, um estudo traçou uma relação entre o uso de analgésicos comuns e alguns tipos de arritmia cardíaca. Esse estudo avaliou mais de 30 mil pessoas e concluiu que esses medicamentos podem levar a dois tipos de arritmias (descompassos nas batidas do coração): a fibrilação atrial e o flutter atrial. Eles aumentam o risco de paradas cardíacas, derrames e óbito. O estudo analisou o impacto de dois tipos de remédios muito usados contra a dor, os anti-inflamatórios com efeito analgésico não esteroides e os de nova geração, conhecidos como inibidores seletivos COX-2.

Alguns estudos sobre os riscos do consumo exagerado na gravidez e infância, feito nos Estados Unidos, avaliou o impacto do uso de opioides nesse período. De acordo com o CDC americano, a ingestão de substâncias como a oxicodona, a codeína ou a hidrocodona, antes ou no início da gestação, está associado, em alguns casos, a defeitos como espinha bífida, hidrocefalia e glaucoma congênito. Os cientistas também acreditam que os remédios aumentam aproximadamente duas vezes a possibilidade de o bebê ter a síndrome de hipoplasia do coração esquerdo (um dos defeitos cardíacos mais críticos). A pesquisa também, mostrou que um dos riscos da dose errada dos opioides é a desidratação infantil. Esses remédios são sedativos e por isso, muitas crianças não comem ou bebem tanto quanto de costume. Sob efeito das medicações, elas não acordam ou não conseguem ingerir a quantidade necessária. Esses remédios também tornam a respiração mais lenta. Em grande quantidade, isso pode levar à parada respiratória e até matar.

Uma das circunstâncias mais delicadas ao se investigar o problema é estabelecer quando há exagero no consumo e determinar quando uma pessoa se tornou dependente. As situações de abuso, ficam caracterizadas quando a pessoa começa a tomar o medicamento além da dose indicada. Por exemplo, acreditar que uma aspirina só não vai fazer efeito e toma duas. Ou ingerir um comprimido e não espera o tempo necessário para que os efeitos se apresentem e já tomar outro. Mais um sinal importante é, tomar o analgésico preventivamente, sem ter sintoma algum.


Conclusão


Não tome nem um remédio sem prescrição médica, pois qualquer tipo de remédio por mais comum que seja, pode levar à morte.


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